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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Esporotricose

Bom dia galerinha!

Hoje vou falar para vocês sobre a Esporotricose.
Uma doença que acomete os animais e os humanos, sendo uma zoonose.
Resolvi falar para vocês desta doença, porque estou vendo várias reportagens alertando sobre esta doença, que está sendo caracterizada pela vigilância sanitária no rio de janeiro como uma epidemia (o aumento do número de casos). E em algumas destas reportagens a chamada dela coloca os nossos bigodudos como vilões na contaminação humana.


Vem conhecer um pouco mais sobre essa doença!

 A esporotricose é causada pelo fungo Sporothrix schenckii, ele vive de forma sapófrita (se alimenta de matéria orgânica morta ou em decomposição) no solo e vegetais.
No homem é considerada uma doença/zoonose ocupacional, ou seja, atinge mais as pessoas que trabalham com solo e plantas, como jardineiros, tratadores de animais, agricultores, etc., os gatos são mais acometidos por essa doença que os outros animais (cães, gatos, equinos, etc.), causando a doença.
A esporotricoses tem duas formas uma cutânea (pele) e outra extra-cutânea, sendo as formas cutâneas de maior ocorrência em animais e humanos.
A forma cutânea pode ser subdividida em cutânea fixa, linfocutânea (onde os linfonodos também são acometidos) ou linfangite ascendente e cutânea disseminada.
Já as formas extra-cutâneas são: pulmonar, articular, óssea, conjuntival e sistêmica
Os felinos se contaminam facilmente, porque tem o habito de afiar as unhas em árvores, escavar o solo, e ara que o ser humano seja infectado pelo gato é necessário que ocorra uma lesão, de arranhadura ou mordedura.

Sinais Clínicos – Gatos
  •          Nódulos múltiplos, que fistulam drenando secreção acastanhada, geralmente no focinho, face e membros;
  •          Formação de úlceras;
  •          Crostas;
  •          Linfoadenopatia ( as famosas ínguas, linfonodos aumentados );
  •          Alterações respiratórias ( espirros e secreção nasal);
  •          Pode ocorrer destruição do plano nasal se assemelhando a lesões de neoplasias;
  •          Pode acometer alguns órgãos como: fígado, baço, ossos, articulações;

Sinais Clínicos – Humanos
  •          Lesão única na extremidade do braço;
  •          Eritrema ( áreas vermelhas);
  •          Pustular e/ou nodular
  •          Formação do “rosário esporotricótico”;
  •          Pode acometer alguns órgãos como: fígado, baço, ossos, articulações;


Diagnóstico

Realizado com base na epidemiologia (se tem ocorrência da doença na região, se é comum...), os sinais clínicos e por exames laboratoriais.


Tratamento

Há tratamento, só consultar com o médico veterinário, no caso do seu bichano estar doente, ou com o médico se você estiver com essa dermatose.

Controle e Prevenção
  •          Medidas de higiene – para reduzir a transmissão dos animais ao homem;
  •          Levar seu bichano para consulta com um veterinário responsável;
  •          Castrar os animais – evitando assim as brigas, já que mordedura e arranhões são formas de transmissão;
  •          E em caso de cadáveres, deve-se realizar a incineração;



BibliografiaMARQUES, A. et al. Esporotricose do gato doméstico (Fellis catus): Transmissão humana. Rev. Inst. Med. trop. São Paulo, São Paulo, v. 35, n. 4, p. 327-330, jul-ago 1993.
PELOTAS, P. M. D. Prefeitura Mucipal de Pelotas - Centro de Zoonose. Prefeitura Mucipal de Pelotas, 2013. Disponivel em: <http://www.pelotas.rs.gov.br/centro-zoonoses/zoonoses/arquivos/zoonoses-esporotricose.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2015.
Imagenns: google.com


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